Por Meon Em RMVale

Em meio a impasse judicial, novo presidente da Câmara assume Prefeitura de Lagoinha

Ex-presidente do Legislativo vai à Justiça para permanecer no cargo; cidade prepara nova eleição

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Câmara de Lagoinha; cassação do prefeito gerou disputa pela chefia do Executivo

Reprodução/CML

Em meio a um impasse judicial, o novo presidente da Câmara de Lagoinha, Valmir José Ribeiro (PR), conhecido como Miro da Farmácia, assumiu o comando da prefeitura na manhã desta quarta-feira (9). Ele deve ficar no cargo até que seja realizada uma nova eleição, num prazo máximo de três meses.

A cadeira de prefeito ficou vaga após a cassação do mandato de Claudio Henrique da Silva, o Zizo (MDB), e do vice, Francisco Diogo de Carvalho (PSD).

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Com a saída de Zizo, o então presidente da Câmara, João Evangelista (PSDB), conhecido como Babá, foi empossado como prefeito no dia 21 de dezembro, cargo que hoje, a contragosto, foi obrigado a ceder ao seu sucessor na chefia do Legislativo, Miro da Farmácia. 

Um parecer da Câmara garantiu que Miro fosse empossado no comando do Executivo. “A lei é clara, na falta do prefeito assume o presidente da Câmara, é a pessoa jurídica que assume, não o político, pessoa física”, disse o novo prefeito. Ele foi empossado em sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira.

No entanto, o vereador Babá não concordou com a decisão e entrou com mandado de segurança na tentativa de se manter na chefia do Executivo. No entanto, a Justiça negou o pedido. Agora ele volta  para o Legislativo e já se prepara para disputar a eleição que deve ocorrer em três meses. 

"Estou pensando, sim, em disputar. É natural, tenho mais de 20 anos de experiência na vida pública e acho que posso ajudar bastante a cidade como prefeito", disse Babá, que está em seu quarto mandato de vereador e já foi vice-prefeito.

Nesta dança das cadeiras,  o vereador suplente Dori Edson Ferreira vai ocupar a cadeira de Miro da Farmácia no Legislativo. 

Cassação
Zizo e Francisco Diogo também não foram localizados. Os dois foram cassados por abuso de poder durante a campanha eleitoral. Segundo a Justiça, eles teriam participado de eventos com distribuição de comida e bebida e divulgação de propaganda eleitoral, em agosto e setembro de 2016.

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