Por Meon Em RMVale

Em Aparecida, Major Olímpio defende permanência de Bolsonaro no PSL

Senador participou de uma missa e atendeu a jornalistas na saída

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Senador comentou também a polêmica da Amazônia 

Bruno Castilho/Meon

Após participar de uma missa solene no Santuário Nacional de Aparecida, na manhã deste sábado (12), o senador Major Olímpio (PSL) defendeu a permanência do presidente Jair Bolsonaro no partido e afirmou que o presidente da República “é o nosso maior ícone”.  O político admitiu ainda que falta recursos para combater o desmatamento da Amazônia.

Questionado por jornalistas após o término da missa, que teve início às 9h, sobre a saída de Bolsonaro do PSL, o Major Olímpio disseque isso não deve acontecer e que estão trabalhando para que a saída do presidente não ocorra.

“Eu acredito que não. Estamos tentando construir pontes desde se apareceu essa crise tentando debelar a crise. O presidente Bolsonaro é o nosso maior ícone, não temos ninguém nem próximo e nem intermediário. O partido cresceu em função de Jair Bolsonaro, mas também Bolsonaro se tornou presidente em função do PSL”, disse.

O Major Olímpio defendeu também que o Partido Social Liberal é totalmente fiel ao governo e que sempre esteve na defesa do presidente Jair Bolsonaro. “Nós tínhamos a interrogação de qualquer partido iria nos receber e depois não daria legenda para Bolsonaro ser candidato, para atender partidos maiores que tinham a preocupação de enfrentar Bolsonaro nas urnas. Então, nesse momento, o PSL e o Bolsonaro se completam. O PSL é o único partido cem por cento fiel no governo, nas votações, e na defesa do presidente o tempo todo”, reforçou.

Eventual saída do Bolsonaro do PSL seria uma traição? 

Não, ele é presidente e se entender por bem sair não há traição de lado nenhum. Em relação a alguns parlamentares que engendraram essas articulações para tentar destituir a executiva nacional, tentar implodir o partido, eu vejo traição. Do presidente, não. Ele é um sujeito 100% puro e compromissado com país, um sujeito humilde. Eu até brinquei que ele sair do PSL é como morar sozinho e fugir de casa, porque a casa é dele, é 100% dele. Se tem alguém que é unanimidade no PSL se chama Jair Bolsonaro. A questão em relação a filhos tem que aprender. O ícone nosso é o presidente. Os filhos são filiados também, não são príncipes herdeiros e não podem querer ser distinguidos simplesmente pela questão da filiação.

Reunião com presidente do PSL, Luciano Bivar 

Acredito que no início da semana deve ser desencadeado tudo isso, porque nem ele e nem o [Luciano] Bivar [presidente do PSL] se conversaram ainda. E quando isso acontecer muitas coisas vão se esclarecer.  Acredito também que, por meio de medidas, o partido deve tomar em relação a alguns filiados e até parlamentares que conspiraram para esse momento, levaram informações falsas sobre o partido. Não quero citar nomes, porque tem mais de 20 em uma cartá lá, é fácil identificar".

Sínodo da Amazônia

Neste ano, a Festa da Padroeira tem como tema "Com Maria: escolhidos e enviados em missão". A celebração tem como pano de fundo a reflexão sobre a situação na Amazônia e está em sintonia com o Sínodo para a Amazônia, que será realizado no Vaticano entre os dias 6 e 27 de outubro. Abordado sobre a questão do desmatamento na Amazônia, Major Olímpio tentou amenizar a situação, dizendo que este problema sempre existiu, mas admitiu também que falta recursos para a preservação da floresta.

“A questão do desmatamento não é nova. Nós enfrentamos com muita dificuldade há muitos e muitos anos. Não começou a ter desmatamento ou queimadas criminosas a partir de primeiro de janeiro ou a partir da assunção do Jair Bolsonaro no governo. Pelo contrário, nós temos, sim, criminosos de toda ordem, com garimpos ilegais, com desmatamento ilegal, e nós precisamos ter cada vez mais força de fiscalização sobre as nossas áreas. Há todo um esforço disso, o Brasil é o pais no mundo que mais preserva a sua área em relação a meio ambiente com 66% da área preservada”, disse.

Ele lembrou também das críticas feitas por governos europeus, como França e Alemanha. “Com todo o respeito, mas  a França nos criticar.. Ela arrebentou com todo o seu ambiente e vem há alguns anos fazendo um processo de reordenamento. A Alemanha do mesmo jeito...  Nós temos toda essa dificuldade por termos áreas continentais, temos muitas riquezas minerais, nós temos a madeira e criminosos se aproveitam disso o tempo todo. Isso não é esforço de um governo, tem que ser uma atuação permanente”, completou.

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