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Grupos especializados do MP vão atuar na investigação da morte de Marielle

A partir de 1º de setembro, duas equipes especializadas do Ministério Público do Estado do Rio passarão a atuar na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), ocorrido em 14 de março. O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) estão sendo integrados à investigação pela promotora Letícia Emili, que a partir de 1º de setembro assume oficialmente a liderança da equipe do Ministério Público responsável por acompanhar a investigação do crime.

Letícia substitui o promotor Homero das Neves Freitas Filho, que atuava na 23ª Promotoria de Justiça e coordenava a 1ª Central de Inquéritos do Ministério Público do Rio. Ele foi promovido a procurador de Justiça. Com a saída dele, pelo menos outros cinco promotores deixaram a equipe que acompanha a investigação do caso.

Para o procurador geral de Justiça do Estado do Rio, Eduardo Gussem, a troca da equipe de promotores é uma liberalidade da promotora e não vai prejudicar o rumo da investigação. "As investigações caminham com muita força no sentido da participação de milicianos", afirmou Gussem nesta terça-feira, 21, após se reunir no Centro Integrado de Controle e Comando, no centro do Rio, com autoridades da segurança pública do Estado para comunicar oficialmente a substituição de Freitas Filho por Letícia Emili.

Segundo ele, a Polícia Federal também vem atuando no caso, "dentro da sua expertise", como em perícias.

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