TV do governo venezuelano/via Reuters/Direitos reservados
Reprodução/Agência Brasil
Uma mulher foi morta e ao menos 12 teriam sido feridos por soldados venezuelanos que abriram fogo com balas de borracha e gás lacrimogêneo contra um grupo de civis que tentava manter aberta uma passagem na região da fronteira entre a Venezuela e o Brasil. O ataque aconteceu quando uma escolta militar se aproximou de uma comunidade indígena de Kumarakapai.
Ao menos 12 pessoas ficaram feridas, com quatro em estado grave. A mulher, Zorayda Rodriguez, de 42 anos, foi morta, marcando a primeira fatalidade de uma operação internacional que tenta levar ajuda humanitária ao país, desafiando o governo de Nicolás Maduro.
Segundo afirmou em publicação no Twitter o opositor Juan Guaidó, os feridos serão transferidos para um hospital no Brasil porque na Venezuela não há remédios para tratamento médico.
Ajuda Humanitária
Um avião com ajuda humanitária e autoridades ligadas à oposição venezuelana chegou a Boa Vista, em Roraima, no fim da manhã desta sexta-feira, 22, onde a fronteira brasileira com a Venezuela foi fechada por determinação do presidente Nicolás Maduro.
A embaixadora designada pelo líder opositor Juan Guaidó, María Teresa Belandria deve conversar com a imprensa na Base Aérea de Boa Vista para dar detalhes da operação.
A tendência é que alimentos e remédios que a oposição pretende mandar para a fronteira sejam reunidos e enviados para a fronteira madrugada de sábado.
Na quinta-feira, María Teresa já havia adiantado que tanto os caminhões quanto os motoristas que o conduzirão a ajuda do território brasileiro até o país vizinho serão venezuelanos.
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