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UE e Canadá prometem contestar novas sanções dos EUA contra Cuba

A União Europeia e o Canadá afirmaram nesta quarta-feira que pretendem defender os interesses de suas empresas diante da Organização Mundial de Comércio (OMC), se necessário, após o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidir permitir que tribunais americanos levem adiante processos contra companhias estrangeiras que fazem negócios na ilha.

Funcionários do governo Trump confirmaram na terça-feira que seria encerrada uma isenção que impedia cidadãos dos EUA que perderam propriedades tomadas pelo regime dos Castro em Cuba após 1959 de processar em tribunais americanos.

Em comunicado conjunto, a chefe de política externa da UE, Federica Mogherini, a Comissária de Comércio do bloco, Cecilia Malmström, e a ministra das Relações Exteriores canadense, Chrystia Freeland, afirmaram que a decisão americana teria "um impacto importante em operadores legítimos da UE e do Canadá em Cuba". A nota diz que ambos estão determinados a trabalhar para proteger o interesses de suas empresas, no âmbito da OMC.

Após a lei Helms-Burton entrar em vigor nos EUA, a UE lançou um processo na OMC contra os EUA, mas retirou o caso após o então presidente Bill Clinton implementar a isenção. Essa isenção vinha sendo estendida a cada seis meses desde então. Para a UE e o Canadá, mudar isso apenas levaria a "uma espiral desnecessária de ações legais". Fonte: Dow Jones Newswires.

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