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Nova escalada de violência em Hong Kong tem impacto na rotina da cidade

Os intensos confrontos do começo desta semana em Hong Kong tiveram forte impacto negativo no cotidiano do território semiautônomo nesta quarta-feira, 13. O transporte público, com linhas de ônibus e metrô suspensas ou atrasadas, operou com superlotação e dificultou o trânsito de trabalhadores e estudantes. As ruas estão cobertas de lixo e detritos, e o Escritório de Educação local informou que as escolas estarão fechadas amanhã.

Nos últimos dois dias, ocorreram em Hong Kong alguns dos conflitos mais brutais entre manifestantes e policiais em quase seis meses de manifestações. O estopim para a nova escalada da violência foi um vídeo que circula desde o início da semana, no qual um agente policial atira à queima-roupa contra um dissidente vestido inteiramente de preto. Também houve revolta pela morte de um estudante que caiu de um prédio em meio à fumaça dos confrontos.

Desde então, bairros residenciais, campus universitários e distritos comerciais da cidade foram palco frequente de disparos de bombas de gás lacrimogêneo, canhões de água e munições não-letais pela polícia. Os manifestantes responderam arremessando tijolos e bombas incendiárias contra os agentes. Em comunicado, a polícia disse ontem que a sociedade de Hong Kong "foi empurrada à beira de um colapso total".

A chefe do Executivo local, Carrie Lam, disse no começo da semana que o governo não atenderá as demandas dos dissidentes, que incluem anistia aos civis presos por revolta e uma investigação independente sobre violência policial. Fonte: Dow Jones Newswires.

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